Overnight oats não são mais do que flocos de aveia, que ficam durante a noite no frigorífico e que podemos juntar fruta fresca, frutos secos, bagas e sementes, iogurte ou leite e conseguir ter um pequeno-almoço versátil, saudável e variar os sabores todos os dias.
É do conhecimento geral que o açúcar é nocivo para a saúde, tanto física como mental. Este anti-nutriente (assim designado por não trazer benefício ao nosso corpo e ainda "roubar" alguns minerais), aumenta os niveis glicémicos no sangue, desacelera o metabolismo e transforma a energia em gordura, quando consumido de forma excessiva.
A ingestão excessiva de açúcar simples ou adicionado a produtos industrializados, está associada ao excesso de peso (e obesidade) e, consequentemente ao risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
Muitas vezes, as pessoas só "controlam" o açúcar que ingerem de forma simples mas, este apresenta-se em quase todos os alimentos, de forma "mascarada". Tenho um primo que é médico dentista e que costuma dizer que o único alimento que não tem açúcar é o queijo, mas hoje em dia, até do queijo eu desconfio...
Em Portugal e no resto do mundo, houve um aumento no consumo de bebidas açucaradas e redução de consumos de fruta e hortícolas, especialmente nas crianças. O padrão alimentar é cada vez menos saudável.
Alguns profissionais desta área afirmam que uma pessoa que é dependente do açúcar tem muita dificuldade em retirá-lo da sua alimentação. No entanto, eu acho que o controlo pessoal e a força de vontade (como para deixar de fumar) são os fatores mais importantes.
Há cerca de dois anos, por influência de uma colega de trabalho, eu ingeria açúcar quase todos os dias e, houve uma altura em que se não o ingerisse, sentia a sua falta.
Afastei-me dessa colega e mentalizei-me que a minha vida e os meus hábitos alimentares tinham que mudar. Foi uma questão de mentalização (igual à que tive uns anos antes em relação ao tabaco) - mudei de vida.
Não sou fundamentalista e, claro que tenho e que continuarei a publicar receitas aqui no blog que têm açúcar mas, podem sempre substituir este ingrediente por opções mais saudáveis ou se comerem uma fatia de bolo de mês a mês, certamente não é essa quantidade que vos fará mal (dito por uma leiga e não uma profisisonal).
Existem bastantes alternativas ao açúcar e mais saudáveis, que vos indico aqui.
Geleia de arroz: xarope com alto teor de maltose e hidratos de carbono complexos, é absorvido de forma lenta e gradual no sangue e o seu sabor é leve e penetrante.
Malte de cevada: semelhante ao malte de arroz; a cevada germinada transforma os amidos do cereal num adoçante complexo que é digerido gradualmente.
Geleia de trigo: tem um sabor neutro e agradável, é absorvido de forma lenta e gradual no sangue.
Geleia de milho: tem um sabor mais pronunciado, ótimo para sobremesas.
Xarope de seiva: original em qualidade e pureza.
Geleia de agave: xarope feito a partir de uma planta mexiacana, é uma ótima opção para quem gosta de doce e não o pode consumir. É rico em antioxidantes, ferro, cálcio e magnésio.
Purés de fruta: ideal para substituir o açúcar em bolos, dá um roque doce sem alterar muito o sabor, especialmente o puré de maçã. Nas receitas, pode diminuir um pouco os líquidos (leiete, óleo, ovos) ou aimentar uns minutos o tempo de cozedura. A proporção é igualemente 1 para 1.
Amasake: é um adoçante tradicional do Oriente, produzido a partir de diferentes cereais, geralmente arroz integral; tem uma consistência espessa.
Mel: é um alimento alcalinizante que adoça naturalmente e é duas vezes mais doce que o açúcar .
Tâmaras: excelentes substitutos do açúcar em receitas; deicxam uma textura super macia e são usadas em proporções de 1 para 1.
Coco: pode sempre usar coco ralada (ou polpa de coco fresco) sem adição de açúcar.
Canela: sendo um termogéncio natural, faz acelerar o metabolismo e ajuda a regular os níveis de glicémis no sangue, deixando um sabor adocicado na boca.
Stevia: é 300 vezes mais doce que o açúcar e é uma das formas mais fáceis e saudáveis de adoçar as suas receitas. Rico em antioxidantes e com um indíce glicémico zero mas tem que ter atenção na embalagem, para não ter dextrose ou derivados na sua composição.
Geralmente quando se fala de acompanhamentos, pensa-se em arroz, massa ou batatas. Pois bem, existe muito mais, fácil de confecionar e com uma grande variedade de sabores. Uma receita que ficou logo debaixo dos meus olhos, foi nitidamente esta que vos apresento. Fica tão saborosa, que não conseguem parar de comer. Uma boa sugestão para o acompanhamento do jantar.
E, se os teus colegas de trabalho te pedem um bolinho, não consegues resistir, pois não??? Para acompanhar o café depois de um almoço de amigos, sabe mesmo bem. É um bolo húmido e que deixa um final persistente na boca do sabor do rum.
Começa o frio e começam a apetecer as comidas de forno, em que este aquece a casa e a comida aquece o coração. Uma boa refeição, acompanhada de um bom vinho e da pessoa que se ama é sempre perfeita, não concordam? Fica uma sugestão de um prato tradicional mas que, com um sabor acre mas, que não perde o seu encanto!
Coloque o polvo numa panela com a água, leve ao lume e deixe cozinhar durante 1 hora. Retire, reserve o caldo, corte metade do polvo em pedaços e separe os tentáculos da restante metade.
Descasque e pique a cebola e corte o pimento em pedaços. Aloure a cebola num tacho com azeite, adicione o arroz previamente lavado, envolva e refresque com cinho branco. Junte os tomates pelados desfeitos e, de seguida, o pimento.
Adicione o caldo do polvo, temperar com sal e pimenta, tape e deixe cozer 15 minutos, em lume brando. Junte o vinagre e os pedaços de polvo e envolva.
Coloque o arroz num pirex, disponha por cima os tentáculos de polvo e leve ao forno, a 170.ºC, durante 10 minutos. Polvilhe com coentros e sirva.
A beldroega nunca deixou de ser consumida em Portugal, especialmente no Alentejo e no Algarve; apenas caiu em desuso, mas a cozinha moderna está novamente a introduzir este ingrediente na nossa culinária, como alimento exótico, utilizando os pequenos rebentos em saladas cruas .
Também conhecida como "erva dos coelhos", a beldroega é uma planta infestante que nasce em qualquer sítio onde haja um pouco de terra e calor, sendo anual; possui caules carnudos e folhas verdes.
Possui propriedades nutritivas e medicinais, tendo sido muito apreciada pelos árabes, que lhe chamavam "erva abençoada". É muito rica em vitamina A e C, cálcio, ferro e magnésio, além de antioxidantes e alguma gordura, em que predominam os ácidos gordos ómega 3.
É uma planta que combina bem com coentros, queijo e alho; possui poucas calorias e pode ajudar a prevenir o colesterol e a diabetes, se consumida com regularidade.
Acho que nunca tinha comido beldroegas, até ver esta receita no livro da Maria de Lourdes Modesto e decidir experimentar.
Dirigi-me à loja biológica onde costumo comprar os legumes e as frutas (quando não trago de casa dos pais e dos sogros) e, não é que estavam mesmo lá beldroegas no dia que eu decidi experimentar! Existem dias felizes!
Na caixa da loja, a senhora disse-me que estava com receio de ter comprado beldroegas, pois não sabia se as vendia. Pois bem, a a desão foi tanta que teve que encomendar mais.
O biqueirão é um peixe que se adequa muito a petiscos e, como eu não gosto nada disso (pois não, claro!), resolvi experimentar.
Já anteriormente tinha publicado uma receita com este peixe, que podem ver aqui - > Biqueirão alimado mas, como gostei tanto, aqui fica outra (estou mesmo brincalhona... LOL).
Se por um lado gosto de comidinhas saudáveis, por outro também gosto de umas "coisitas" mais marotas ao fim de semana (de vem em quando)!!! Esta sobremesa é muito saborosa, fica muito bonita e numa mesa de festa fica sempre bem.
Adoro queijo! A minha mãe costuma dizer que eu podia viver só de queijo, que não morria de fome... LOL
Uma maneira engraçada e saborosa das crianças comerem verduras é "mascará-las" e, esta é uma forma que elas adoram, uns enroladinhos de carne... com recheio de espinafres e o queijo (que eu tanto adoro!).
É uma refeição rápida e, que pode preparar com antecedência.
Cheróvia ou pastinaca é uma raíz da família da cenoura, mas de cor branca-creme. O seu sabor é uma mistura de cenoura, nabo, avelã e noz. Tem um sabor mais adocicado que a cenoura e o nabo. O seu paladar e aroma são únicos e tem imensas qualidade terapêuticas.
É rica em potássio, cálcio, fósforo, ferro, fibras, minerais e vitaminas C, B1 e B3.
Pode ser consumida cozida, assada, frita em guisados e sopas. A maior parte do sabor encontra-se na casaca e, por esta razão muitas receitas indicam que se deve usar com casca. Apesar de não ser comum, também pode ser consumida crua.
Se existe que eu gosto (claro que gosto de todas) são os figos e, hoje apeteceu-me um pequeno-almoço diferente e muito saudável e saboroso.
Lembro-me de ser miúda e da minha avó Adelina me pedir para apanhar figos para o almoço e, eu punha-me a comê-los debaixo da figueira e esquecia-me de tinha que os apanhar para levar para casa. Coisas de criança??? Será??? É que ainda hoje faço isso, ficou tão deliciada que me esqueço...